segunda-feira, 12 de agosto de 2013

ESO divulga impressionante imagem de nebulosa localizada a 3.300 anos-luz | Jornal Ciência

ESO divulga impressionante imagem de nebulosa localizada a 3.300 anos-luz | Jornal Ciência
A imagem é intrigante, o que seria afinal esta mancha verde no espaço?
O objeto capturado pelo telescópio Very Large Teslescope do ESO (Observatório Europeu do Sul), no Chile, trata-se de uma nebulosa planetária verde brilhante, IC 1295, que chegou a ser comparada com uns dos fantasmas do filme “Os Caça Fantasmas”, de 1984.
A nebulosa rodeia uma estrela fraca e que está morrendo, localizada a cerca de 3.300 anos luz de distância, na constelação do Escudo. Está imagem é a mais detalhada deste objeto.
  Depois que estrelas do tamanho do Sol começam a morrer elas terminam suas vidas como anãs brancas. Durante milhares de anos, esses objetos ficam cercados por nuvens coloridas e brilhantes de gás ionizado, conhecido como nebulosa planetária. As bolhas são feitas de gás, que brilham devido à intensa radiação ultravioleta emitida pela estrela que está envelhecendo.
"A nebulosa tem a característica incomum de ser cercada por várias estrelas, que se assemelham a um microrganismo visto sob um microscópio, com muitas camadas correspondentes como se fossem membranas de uma célula", disse a Agência Espacial Europeia em comunicado.
As nebulosas planetárias liberam ao meio estelar diversos elementos, como carbono, nitrogênio, oxigênio e cálcio, importantes para o desenvolvimento das galáxias. A cor verde, que é destaque da nebulosa IC 1295, é proveniente do oxigênio ionizado.
  Na imagem, o ponto azul brilhante situado no centro da nebulosa, é o que resta do núcleo queimado de uma estrela. O brilho fraco demonstra que a energia armazenada dessa minúscula anã branca, irá ser dissipada lentamente, à medida que ela enfraquece ao longo de bilhões de anos.
Estrelas com massa como o Sol ou até oito vezes a massa solar, irão formar nebulosas planetárias na fase final de sua existência. O Sol tem 4,6 bilhões de anos e “viverá”, provavelmente, mais 5 bilhões de anos.
  O nome “nebulosas planetárias” é devido aos seus descobridores, no século XVIII, que compararam a aparência similar aos dos planetas gigantes vistos através de telescópios da época.
  A primeira nebulosa planetária descoberta foi a Nebulosa do Haltere ou NGC 6853, observada em 12 de julho de 1764 por Charles Messier, localizada cerca de 1.200 anos luz de distância da Terra. Com 7,5 de diâmetro, é uma nebulosa facilmente visível com binóculos, extremamente pequena em termos astronômicos, porém do tamanho normal para nebulosas planetárias.
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sol passará por inversão de campo magnético

Sol passará por inversão de campo magnético - Ciência - Notícia - VEJA.com

Apesar de ser um fenômeno normal, que ocorre aproximadamente a cada 11 anos, seus efeitos podem prejudicar as comunicações na Terra

aneis coronais
Inversão dos polos magnéticos do Sol: satélites próximos à Terra e sistemas de comunicação podem ser afetados pelo fenômeno (NASA/SDO) 
Em três ou quatro meses, o Sol passará por um fenômeno que ocorre a cada onze anos: a inversão de seus campos magnéticos. O processo, que coincide com um momento de maior intensidade na atividade solar, poderá afetar satélites e sistemas de comunicação na Terra, enfraquecendo os sinais de transmissão.
"Esta mudança terá repercussões em todo o sistema solar", disse o físico solar Todd Hoeksema, da Universidade de Stanford, em um informe da Nasa, divulgado na última segunda-feira. Hoeksema é o diretor do Observatório Solar Wilcox, na Califórnia (EUA), um dos poucos observatórios do mundo que monitoram os campos magnéticos do Sol. Os equipamentos do local, que observaram o magnetismo polar da estrela desde 1976, registraram outras três inversões.
Esse fenômeno é uma parte regular do ciclo solar. "Os campos magnéticos polares do Sol enfraquecem, chegam ao zero, e depois aumentam novamente, com a polaridade oposta", afirma Phil Scherrer, físico solar, também de Stanford.
Essa mudança pode ser explicada pelos processos que ocorrem no interior do Sol, em uma camada denominada zona de convecção, onde o campo magnético é gerado. Luís Eduardo Vieira, pesquisador da divisão de geofísica espacial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), explica que o fenômeno é causado pela movimentação de gás no interior do Sol. "Esse movimento acaba carregando consigo o campo magnético, que fica preso ao gás. Dessa forma, o campo magnético dos polos é 'puxado' para fora, enquanto o campo oposto vai se acumulando, até que ocorra a inversão", explica o pesquisador.
Efeitos – A inversão que deve ocorrer nos próximos meses vai coincidir com um período de maior atividade do Sol, conhecido como máximo solar.  Esse fenômeno faz com que a folha de corrente do sol fique mais ondulada. "Acima do equador do Sol existe um campo magnético com uma polaridade, e abaixo do equador a polaridade é oposta. Então, na região central, é como se existisse uma folha, separando os dois hemisférios", explica Vieira. Ao girar junto com o Sol, essa folha cria ondulações, que são mais acentuadas nos períodos em que a atividade solar é mais intensa.
Ao orbitar ao redor do Sol, a Terra atravessa essas ondas, o que pode criar perturbações nos fenômenos meteorológicos do espaço nas proximidades da Terra. Além disso, o fato de o Sol estar em um período de maior intensidade pode colaborar para que ocorram ejeções de massa coronal, ou seja, bolhas de gás que saem do Sol e se aproximam dos planetas.
Na Terra, o impacto desses dois fenômenos pode afetar satélites e sistemas de comunicação. "A mudança de campo magnético do Sol é uma reestruturação. É como se um ímã fosse virado de cabeça para baixo. Já as bolhas de energia liberadas nessa fase de maior atividade solar têm um maior potencial de influenciar a Terra", explica José-Dias do Nascimento, professor de astrofísica do departamento de física teórica e experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e pesquisador visitante na Universidade Harvard, nos EUA.
Segundo o pesquisador, essa grande quantidade de energia proveniente do Sol pode enfraquecer, e às vezes até mesmo impedir, a transmissão de ondas meios de comunicação, principalmente rádio e televisão. "É um fenômeno que vem ocorrendo há algum tempo, mas os instrumentos têm evoluído muito, de forma que a gente tem conseguido prever seu aproximação. Antes éramos pegos de surpresa", afirma Nascimento

Bruce Willis queria US$ 1 milhão por dia para atuar em "Os Mercenários 3" - Cinema - iG

Bruce Willis queria US$ 1 milhão por dia para atuar em "Os Mercenários 3" - Cinema - iG

Produção não aceitou pagar US$ 4 milhões (R$ 9,2 milhões) ao astro por 4 dias de trabalho

O ator Bruce Willis exigiu um salários de US$ 1 milhão (R$ 2,3 milhões) por dia para atuar em "Os Mercenários 3". A informação foi noticiada pelo site Hollywood Reporter. Na quarta-feira (7), foi divulgado que Harrison Ford substituirá Willis na produção.
Leia também: Harrison Ford substitui Bruce Willis em "Os Mercenários 3"
Texto
Na ocasião, a estrela da franquia, Sylvester Stallone , criticou Willis no Twitter: "Ganancioso e preguiçoso. Fórmula certa para uma carreira fracassada", escreveu.
De acordo com o Hollywood Reporter, a produção do filme ofereceu um cachê de US$ 3 milhões (R$ 6,9 milhões) a Willis por quatro dias consecutivos de filmagem na Bulgária.