terça-feira, 19 de novembro de 2013

Mais eficiente, novo Facebook Messenger ameaça Whatsapp

Para quem ainda não checou as notificações de atualizações de apps do celular, o novo Facebook Messenger chegou. Disponível para Android e iOS, o novo aplicativo tenta se tornar ainda mais uma plataforma de bate-papo por si só e não apenas uma extensão do Facebook para desktop. O Whatsapp que se cuide!

Ao abrir o novo aplicativo, é possível perceber que ele está muito mais ao estilo iOS 7, com um layout mais plano. Até mesmo no Android, que não passou pela mesma reformulação visual que o sistema do iPhone, a mudança é visível. Os sons emitidos pelo aplicativo também são uma novidade e, agora, eles são customizáveis.
Com todas estas mudanças estéticas, ficou mais agradável usar o Messenger, que, convenhamos, era bem feinho. As mudanças fazem com que ele praticamente se distancie da rede social, com um projeto gráfico bem diferente. E esta parece ser a intenção do Facebook desde o início.

O que realmente marca a transição para este app repaginado é que ele é realmente um ataque direto ao Whatsapp e seu domínio do mercado de mensagens instantâneas em celulares.

Agora é possível vincular um número de telefone ao aplicativo; desta forma, você pode adicionar uma pessoa no Messenger sem precisar adicioná-la antes à sua lista de amigos na rede social. A mecânica, obviamente, é familiar para quem usa os aplicativos de mensagens instantâneas mais populares, entre os quais está o já citado Whatsapp. É possível enviar mensagens para contatos da sua agenda do celular, mesmo que eles não sejam seus amigos no Facebook.

Outras funções implantadas que devem modificar um pouco a experiência de uso é a forma de organização da lista de contatos. Agora ela é dividida entre o raio azul, que indica que a pessoa está conectada ao Messenger e deverá receber uma notificação, e um F cinza, que aponta que o contato não receberá a mensagem no celular.
Resumindo, o novo Messenger foi pensado para ser uma experiência melhor de troca de mensagens no celular, praticamente se desvinculando da rede social. Ele é mais bonito, eficiente e ágil, e deve começar a ameaçar concorrentes em um nicho no qual ele ainda era restrito. 

Jovens passam a utilizar mais o Snapchat e o WhatsApp do que o Facebook

Jovens passam a utilizar mais o Snapchat e o WhatsApp do que o FacebookJovens passam a utilizar mais o Snapchat e o WhatsApp do que o Facebook
Já faz algum tempo que o Facebook dava sinais de que alguma coisa não estava certa na sua estratégia de mercado. A rede realizou algumas mudanças em suas páginas e aplicativos, trazendo novos recursos aos usuários e melhorando suas ferramentas, como o Facebook Home e o Messenger.
A tentativa de renovar seus sistemas indica uma preocupação da empresa em se manter relevante para o público jovem, especialmente frente a concorrentes e serviços emergentes que modificam a forma como os usuários utilizam as interfaces interativas.
No final de outubro, o executivo do Facebook David Ebersman revelou que pela primeira vez a rede social estava registrando uma queda de uso entre os jovens. Os adolescentes estão passando menos tempo conectados ao “Face”, e números indicam que muitos deles estão migrando para outros aplicativos.

Plataformas privadas e restritas

Uma das justificativas encontradas para explicar essa nova tendência entre os jovens é a busca por redes e mecanismos de interação social que oferecem maior privacidade. O Facebook se tornou muito popular, e os adolescentes preferem se comunicar longe dos olhares de pais, parentes e professores.
Por essa razão, há uma migração em curso do público jovem para plataformas mais restritas, em que os jovens se identificam mais e podem trocar mensagens privadas com seus amigos mais próximos. O Instagram foi um dos primeiros destinos desse público, e o Facebook rapidamente adquiriu esse serviço ao perceber seu crescimento.
Agora, comunicadores instantâneos como o WhatsApp e o Snapchat apresentam um aumento no número de jovens utilizando os serviços. O primeiro oferece a possibilidade de trocar mensagens rapidamente através de smartphones com uma pessoa ou em grupos de amigos, além de permitir o envio de fotos, vídeos ou gravações de voz.
No Snapchat, os jovens encontram uma maneira diferente de interagir, já que as mensagens em fotos ou vídeos do aplicativo se autodestroem em poucos segundos após a visualização. O Facebook entendeu que o público procura por mecanismos alternativos de comunicação e tentou comprar o Snapchat e criar um serviço semelhante (o Poke), sem sucesso.
É possível perceber, a partir disso, que há uma nova maneira de os jovens interagirem com os serviços sociais, especialmente com os aparelhos smartphones em mãos. São cada vez mais comuns e populares os vídeos curtos e os chamados “selfies”, em que os jovens se exibem para as câmeras. E esse público parece preferir plataformas como o SnapChat e o WhatsApp para compartilhar suas imagens e gravações pessoais.
Fonte: Tech Crunch

Por que os jovens estão perdendo interesse no Facebook?

Por que os jovens estão perdendo interesse no Facebook?
O Facebook admitiu recentemente uma queda no acesso diário ao seu site, em especial entre usuários adolescentes.
O anúncio confirmou o que já havia sido sugerido por um estudo da organização americana Pew Center: a rede social está perdendo popularidade entre os jovens e adolescentes.
"Agora o Facebook me cansa. Só uso para ver vídeos", disse à BBC Maria Luque, uma adolescente de 14 anos.
Apesar da maioria dos jovens ainda manter o perfil ativo, agora eles passam menos tempo na rede social mais famosa do mundo. E a razão é que a diversão foi para outros lugares.
Os adolescentes agora estão concentrando suas atividades em outras redes, como Twitter e Instagram, e em aplicativos de mensagens via telefone celular, como o WhatsApp.
Twitter
Os dados mais recentes da consultoria Piper Jaffray sugerem que o Twitter se transformou na rede social mais importante para os adolescentes, tirando o Facebook do topo.
Os números coincidem com dados do Pew Center que dizem que o uso do Twitter entre jovens cresceu 50% em um ano. "Há um ano, apenas 16% dos usuários jovens usava o Twitter. Agora, um quarto deste grupo usa (o Twitter)".
Segundo os números de 2012 do portal Pingdom, que acompanha tendências na internet, a idade média do usuário do Facebook é de 40,5 anos, enquanto que a do usuário do Twitter é de 37,3 anos.
Em termos percentuais, o grupo mais importante do Facebook são as pessoas entre 45 e 54 anos de idade (pouco mais de 30% em comparação aos menos de 10% de pessoas entre 18 e 24 anos). O Twitter por sua vez, tem uma distribuição mais uniforme: cada um destes grupos representa cerca de 20% do total.
Em um prazo de dois anos e meio, o usuário médio da rede criada por Mark Zuckeberg "envelheceu" dois anos, enquanto que o da rede concorrente ficou dois anos mais jovem.
WhatsApp
Mas, se o Twitter está destronando o Facebook como mídia social preferida entre os jovens, vale lembrar que o aplicativo WhatsApp tem mais usuários que a rede social dos 140 caracteres.
Segundo a revista Mobile Marketing, o WhatsApp tem mais de 350 milhões de usuários em todo o mundo, enquanto que o Twitter tem 218 milhões.
E os usuários que mais usam o aplicativo têm menos de 25 anos.
Para da razão da crescente popularidade do WhatsApp está justamente na busca por mais independência; os jovens se sentem mais à vontade longe da geração de seus pais.
"É normal que os adolescentes tentem se separar dos adultos. Se eles sentem que estão sendo observados pelos adultos, é natural que se afastem (do Facebook e do Twitter)", disse à BBC Mundo a psicóloga Esther Ana Krieger.
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Muitos pais tem perfis no Facebook, o que significa que a rede não é tão privada assim. Neste sentido, deixou de ser uma plataforma que os adolescentes sentem como algo exclusivo e absolutamente deles. Os aplicativos de mensagem para celulares oferecem, entre outras coisas, esta privacidade que muitos jovens sentem que perderam ao ser observados por seus pais.
Além disso, ao contrário do Facebook, onde os jovens estão abertos a centenas de "amigos" que muitas vezes são pessoas que mal conhecem, estes aplicativos promovem conversas dinâmicas com diferentes grupos de amigos próximos.
E a disponibilidade é outra vantagem. Nas palavras da adolescente Maria, "é muito fácil usar os aplicativos para celular, pois você leva o telefone sempre com você".
Selfie
Outro fator que faz com que jovens prefiram usar as redes sociais nos celulares é o aumento dosselfies, as fotos que as pessoas tiram delas mesmas com os celulares ou com uma webcam.
Quase a metade das fotos carregadas no Instagram tiradas por pessoas entre 14 e 21 anos sãoselfies, segundo a empresa especializada Mobile Youth.
E enviar estas imagens pelo celular é mais seguro do que publicá-las no Facebook. 
Os selfies também são os mais populares em um aplicativo chamado Snapchat, que elimina as fotos e mensagens segundos depois de serem vistas.
Outra grande razão de os jovens usarem cada vez mais os aplicativos de mensagens é que eles também permitem o envio de imagens e vídeos, e, aos poucos, estão se convertendo em redes sociais.
Os melhores exemplo podem ser encontrados na Ásia com o Kakao Talk (da Coreia do Sul), WeChat (China) e o LINE (do Japão).
Todos estes têm dezenas de milhões de usuários adolescentes e também oferecem jogos e a possibilidade de compartilhar música.
A tendência é que cada vez mais adolescentes utilizem este tipo de aplicativo e, se admitimos que os jovens são os que marcam as tendências em tecnologia, não passará muito tempo até que estes aplicativos tenham mais usuários adultos também.