
Quando vêm em direção à Terra, as partículas são capazes de gerar tempestades geomagnéticas que, dependendo da intensidade, podem formar auroras boreais ou afetar sistemas de telecomunicações e redes de distribuição de energia elétrica. A Nasa informa, porém, que a radiação prejudicial que poderia surgir de um fenômeno como esse não ultrapassa a barreira protetora formada pela atmosfera da Terra.
As partes em vermelho da imagem acima mostram temperaturas de quase 50 mil graus Celsius. Já as em amarelo chegam a 555 mil graus Celsius. As regiões mais escuras, por sua vez, alcançam a temperatura de quase 1 milhão de graus Celsius.
O Sol não é feito de fogo, mas de plasma – partículas tão quentes que seus elétrons fervem, criando um gás carregado que fica entrelaçado com os campos magnéticos. É por meio de diferentes comprimentos de onda que os cientistas então capturam aspectos distintos do que ocorre na superfície do astro.
Este ano, o Sol está em um período de intensa atividade conhecido como "máximo solar". Abaixo, outra imagem obtida pela Nasa, à 0h03 do domingo (27), mostra mais erupções.