segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Instagram adota ‘post pago’ no estilo Facebook

Instagram adota ‘post pago’ no estilo Facebook, mas só nos Estados Unidos - Notícias - TechTudoOs usuários do Instagram passarão a receber anúncios nos seus feeds de fotos nos próximos meses. A rede social anunciou na quinta-feira (3) que terá um modelo de publicidade muito semelhante ao de “posts patrocinados” do Facebook. A adoção será gradual e, a princípio, somente nos Estados Unidos. Mesmo quem não segue as marcas verá os posts pagos 
As propagandas no feed da rede social não terão o formato de banners, por exemplo, como já conhecemos. Serão usadas fotos de determinados perfis de marcas muito populares que o usuário do Instagram não segue. Empresas poderão pagar por este serviço para divulgarem as suas fotos e vídeos para um maior número de pessoas, incluindo quem não é seguidor.
“Nossa ideia é fazer com que qualquer anúncio seja tão natural como as fotos e vídeos do Instagram que você já visualiza no feed com suas marcas preferidas”, explica o Instagram.
Além disso, a rede social afirma que, nos próximos meses, o usuário "pode começar a ver  anúncios ocasionalmente no seu feed do Instagram apenas se estiver nos Estados Unidos".
A rede social faz questão de frisar também que o usuário terá controle sobre a  publicidade. Caso veja um anúncio do qual não goste, poderá escondê-lo e enviar um feedback dizendo o motivo que o levou a ocultar a imagem do seu feed. Mas, pelos comentários dos usuários nos post sobre o tema no perfil oficial @Instagram, a novidade não agradou.
Apesar das reclamações, ao que tudo indica, os anúncios vieram para ficar no Instagram. A rede social foi adquirida pelo Facebook, que já utiliza deste artifício para arrecadar com publicidade. Outra rede social que também tem uma estratégia parecida é o Twitter, com tuítes e até trending topics promovidos. O Instagram é somente mais uma a adotar a prática. Resta saber se, em breve, o modelo de publicidade no aplicativo chegará também ao Brasil.

Marina pode ser surpreendida com Lula e Fernando Henrique

Jornal do Brasil - País - Marina pode ser surpreendida com Lula e Fernando Henrique
Após a surpresa de todo o país com a união de Marina Silva e Eduardo Campos, começam agora as contas das perdas e ganhos dos novos coligados e seus adversários com a formação dessa chapa para 2014. Enquanto PSB e Rede ainda comemoram, a apreensão tomou conta da cúpula do PT e do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. A decisão de Marina pode ainda ter desencadeado outros processos que estava hibernado à espera dos acontecimentos, como a candidatura de Lula e Fernando Henrique Cardoso.
 No tabuleiro do xadrez político, a situação de Aécio Neves é sem sombra de dúvida a mais delicada. Em terceiro nas pesquisas e sem conseguir superar a casa dos 12% das intenções de voto, o candidato tucano está assistindo à união de seus possíveis aliados num segundo turno e com grande possibilidade de um encolhimento já nas próximas pesquisas. Como alternativa de sobrevivência, Aécio poderia ceder o lugar para outro tucano, talvez o da mais alta plumagem do partido: Fernando Henrique Cardoso que teria o próprio Aécio como vice.
 Indagado sobre essa possibilidade, Fernando Henrique desconversa, mas não assume uma posição frontalmente contrária a essa hipótese. Ao se tornar imortal, assumindo a cadeira 36 da Academia Brasileira de Letras (ABL), disse que já havia dado sua contribuição para o país quando esteve na presidência, argumento um tanto vago para quem não quer concorrer. No PSDB a possibilidade de Fernando Henrique e Aécio concorrerem em 2014 vem sendo vista como a chapa dos sonhos do partido.
Já na outra ponta, a decisão de Marina também assanhou os que defendem a volta de Lula para concorrer no próximo ano no lugar de Dilma. Essa ala do PT acha que a possibilidade da presidente ter que encarar um segundo turno, com Marina e Campos, seria um risco muito grande. Lula, ainda com altos índices de popularidade em todo o país, poderia matar a fatura logo no primeiro turno. A percepção do eleitorado com relação a Dilma é de que a presidente é honesta e trabalhadora, mas não consegue fazer com que a economia do país reaja. Caso os indicadores continuem patinando até o início do, as chances do retorno de Lula aumentarão consideravelmente.